segunda-feira, 10 de agosto de 2009


UM RASTRO A SER SEGUIDO
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas,
desembaraçando-nos de todo peso e pecado que tenazmente nos assedia, corramos com
paciência, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o autor e
consumador da nossa fé, Jesus...”
(Hebreus 12.1-2)
Não é difícil percebermos que em nossa mente habita o pensamento de
independência. “Vivo sozinho e não tenho que prestar contas a ninguém!”. Mas diferente
disso há muito mais pessoas nos observando do que imaginamos.
A nuvem de testemunha que o autor aos hebreus nos apresenta, pode ser
interpretada por dois pontos de vista. Pode se referir a tantas testemunhas por quem
devemos nos espelhar, como pode significar uma grande quantidade de pessoas que nos
observa. Quanto ao primeiro significado devemos levar em consideração que facilmente
as pessoas só querem repetir as atitudes de pessoas erradas. Diante disso é preciso
analisarmos quem tem sido nosso referencial. O verso dois responde-nos nessa
indagação. Devemos olhar para Jesus, ou a todos aqueles que O refletem. E nesse aspecto
entra o segundo significado. Uma nuvem de testemunha tem nos observado. O que temos
refletido para a vida dos outros? Será que eles tem olhado para nós e visto Jesus?
Algumas coisas impedem esse reflexo. Duas delas são ditas ainda no verso um:
o peso e o pecado.
Tanto o pecado quanto o peso nos impedem de corrermos a carreira que nos está
proposta, carreira essa que nos possibilita refletir Jesus ao longo de nossa história,
deixando assim um rastro a ser seguido. Esse peso pode ser o nosso ativismo. Atividades
não refletem necessariamente um grau elevado de espiritualidade. Devemos nos
desembaraçar tanto de um como do outro.
Precisamos atentar que o pecado e o peso não só nos rodeiam como nos
embaraçam, nos enrolam. Dificultando toda e qualquer iniciativa que tomemos em prol
do Reino de Deus e de nosso próprio crescimento espiritual.
O que tem nos enrolado a tal ponto de não conseguirmos produzir os frutos que
tanto Deus espera de nós, quanto é tão natural quando a presença de Jesus em nós se
torna notória?
Devemos então como o autor nos ensina desembaraçar-nos, e isso significa
deixar o pecado e o peso radicalmente confessando-os a Deus; e só assim correremos
com paciência a carreira que nos está proposta. Olhando FIMEMENTE para Jesus.
(Fonte: Meditações de Roosevelt Arantes)